O setor de energias renováveis no Brasil recebeu um importante estímulo em 2025 com a aprovação de novos projetos de energia solar e eólica. As iniciativas, que juntas somam 160 MW de capacidade instalada, foram enquadradas no REIDI (Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura) pelo Ministério de Minas e Energia. A decisão foi oficializada na última sexta-feira (13), com a publicação de uma portaria no Diário Oficial da União.
Os incentivos fiscais garantem a suspensão da cobrança de PIS/Pasep e Cofins sobre bens e serviços adquiridos, locados ou importados para os projetos, com validade de até cinco anos. Essa medida deve reduzir significativamente os custos e viabilizar a construção das usinas. Entre os projetos solares contemplados estão a UFV Xangrilá 1, em Minas Gerais, com 30 MW, e a UFV Guararapes, em São Paulo, com 2,5 MW. As obras têm conclusão prevista entre 2026 e 2029.
Além das usinas solares, cinco novos parques eólicos serão construídos pela Chesf (Companhia Hidro Elétrica do São Francisco) no município de Casa Nova, na Bahia. As usinas Casa Nova B, D, E, F e G devem adicionar 127,5 MW de potência ao sistema elétrico nacional. O investimento previsto para os projetos gira em torno de R$ 134 milhões para a primeira unidade e aproximadamente R$ 110 milhões para cada uma das demais, com inaugurações previstas até agosto de 2030.
Com esses incentivos, o governo busca acelerar a transição energética e expandir a matriz elétrica nacional com fontes sustentáveis. Além de estimular a geração de energia limpa, as obras devem gerar empregos diretos e indiretos nas regiões beneficiadas, movimentando a economia local e fortalecendo a cadeia produtiva de energias renováveis no país.
O anúncio reforça o compromisso do Brasil com o cumprimento das metas de sustentabilidade estabelecidas no Acordo de Paris e representa um passo importante para ampliar a segurança energética nacional. As informações são do Canal Solar, especializado na cobertura do setor de energia solar fotovoltaica.